"A história de Fábio e Luiza representa uma atualização do gênero comédia romântica, trazendo à tona elementos contemporâneos estranhos ao gênero, por sua complexidade. Afinal, Fábio é o típico exemplar de homem contemporâneo desnorteado diante da nova mulher, a chamada mulher alfa, "criatura nascida para ser líder, dona de uma segurança e uma auto-suficiência sem precedentes, competente na vida acadêmica e no universo profissional, segundo tese do psicólogo Dan Kindlon. Uma mulher tão auto-suficiente que, cada vez mais, prescinde da figura masculina."
"A descoberta, por Luiza, de novas possibilidades sexuais, acaba por evidenciar a sexualidade difusa que se delineia no século XXI. Em consonância com o caráter atual e a linguagem direta da peça, a opção natural é por um despojamento físico que acentue o embate intelectual."
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