Viviani Rayes e Diogo Pivari - Foto Rodrigo Correia
Justificativas:
"O texto basicamente expressa a angústia do homem moderno, que não encontra mais num casamento estável um ponto de apoio. A peça mapeia, enfim, as mudanças ocorridas no cenário social que, ao incindirem sobre o casamento, resultam em alterações nas expectativas sociais quanto à relação afetivo-sexual. Afinal, novas formas de arranjo matrimonial apontam para um tipo de relação na qual a sua durabilidade é contestada mesmo antes do início do relacionamento. Esse dado, que implica na redefinição dos parâmetros de feminilidade e masculinidade, é uma questão que permeia toda a peça. Por essa sintonia com as questões de nossa época, a dramaturgia de “As Loucuras que as Mulheres Fazem” é do tipo que provoca imediata identificação do público com os personagens."
"Outros temas discutidos na peça podem ser também enquadrados no espírito do nosso tempo, tais como: o conflito entre realização pessoal e estabilidade material, a alienação por via das drogas, o medo da solidão versus a capacidade de compartilhar a vida com o outro e a exacerbação cada vez maior do ego."
"Como resultado dessa complexa gama de elementos, o espectador é transportado para uma densa, porém divertida viagem teatral, deixando-se levar pela ironia e pela ternura presentes no texto."
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